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Fabio Blanco

A violência da cultura do ressentimento

Posted on 05/01/201702/03/2017

Desenvolveu-se a ideia da vingança, do suposto resgate histórico, que coloca as minorias em conflito com o que dizem ser a maioria opressora. Nisto, toda ação contra os representantes dessa maioria não é mais vista como crime, mas justificada pelo débito que afirmam existir.

Isso foi criado por uma cultura de ressentimento que, longe de fazer nascer direitos, conciliação e consciência, como é prometido, apenas frutifica um ódio que acaba por acobertar qualquer violência praticada contra os tipos representantes da suposta maioria. Não é por acaso que os crimes cometidos contra brancos e cristãos são tratados com desdém.

Não há grupo mais perseguido no mundo inteiro como o dos cristãos. São centenas de milhares mortos todos os anos por causa de sua religião. Ainda assim, tal notícia é praticamente ignorada ou sutilmente transmitida. E mesmo quando algo é informado, não causa qualquer tipo de escândalo.

Basta, porém, um negro, um homossexual, até mesmo criminosos ou até um cachorrinho, serem vítimas de alguma violência e as vozes se levantam horrorizadas. Justo que assim seja! No entanto, o disparate em relação à reação quando a vítima não pertence a esses grupos ditos minoritários só pode ser entendido como o resultado da visão ressentida, ainda que inconsciente, de que fazem parte de um tipo historicamente opressor e, assim, seus representantes não teriam o direito à mesma compaixão, mas à vingança.

Isso cria na sociedade uma divisão que, longe de refletir um progresso, com a diminuição das diferenças e aumento da fraternidade, apenas estimula mais ainda a existência de conflitos étnicos, raciais e religiosos. Não é por acaso, nessas circunstâncias, o ressurgimento dos grupos radicais,como os neo-nazistas.

E não adianta denunciar esses radicais como se fossem a imagem mesma da velha opressão denunciada. Pelo contrário, são o resultado óbvio da provocação feita pelos militantes ideológicos. Se há novos extremistas é porque aqueles que se dizem vítimas não tentaram a conciliação, mas fizeram com que sentimentos, que pareciam arrefecidos, aflorassem.

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