Menu
Fabio Blanco
  • Início
  • Meus cursos
    • Desenvolvimento Integral
    • Crítica ao Pensamento Marxista
    • Educação da Vontade
    • Oratória e Comunicação
    • Ortodoxia de Chesterton
  • Disciplinas
    • Comunicação e Expressão
    • Cultura e Inteligência
    • Ensino e Pedagogia
    • Escrita e Linguagem
    • Filosofia e Espiritualidade
    • Psicologia e Comportamento
    • Sociedade e Cotidiano
    • História e Memória
Fabio Blanco

Pesquise no site

A vitória de Maquiavel

Posted on 14/05/201410/03/2019

Tentar entender a política apenas como uma disputas de forças, como fazem muitos analistas e articulistas, é inútil. Há, nela, muito mais do que lutas entre ideologias e visões de administração. Há, de fato, uma corrida por poder, que é o que move quase todos os políticos.

Existe quem analisa a política e existe quem faz política. São duas categorias de pessoas completamente diferentes. Aqueles, invariavelmente, são idealistas, acreditam em um mundo melhor, acreditam que há uma ética que dirige o jogo político e que o bem comum deve ser a principal preocupação de quem vive a política. Estes, no entanto, é como se vivessem em um mundo paralelo, onde todas aquelas preocupações dos analista não passassem de conversas de infantes.

A política real é um teatro. Há o palco e há os bastidores. Naquele se apresentam os artistas, com seus discursos que tentam convencer os ouvintes que o que dizem é verdade e que suas preocupações mais importantes são o desenvolvimento e prosperidade da nação. Por trás desse jogo de aparências, porém, há a verdadeira política, com seus conchavos, seus acertos, suas alianças obscuras e seus interesses mais egoístas.

Por isso, tentar entender a política apenas como uma disputas de forças, como fazem muitos analistas e articulistas, é inútil. Há, nela, muito mais do que lutas entre ideologias e visões de administração. Há, de fato, uma corrida por poder, que é o que move quase todos os políticos.

Nesta disputa não há inocentes. Se houver, é extirpado do jogo em bem pouco tempo. Na vida pública, parlamentar e governamental, a sobrevivência depende de muita malícia e jogo de cintura. Nela, o mais bobo dá rasteira em cobra. Não há espaço para escrúpulos exagerados. É por isso que alguns psicólogos afirmam que, na política, boa parte de seus participantes possui algum grau de psicopatia.

É certo que a política é a arte de dirigir as coisas para os fins pretendidos. Os meios, portanto, geralmente são vistos como o caminho a ser percorrido, sem grandes preocupações com suas implicações morais. Na verdade, o que move um político, homem público, é a opinião pública, ou melhor, a opinião daqueles que são seus potenciais eleitores. A única ética que conta é a da manutenção da boa imagem pessoal.

Maquiavel, decididamente venceu! Quase mais nenhum político se sente constrangido pela moral. Não há impedimentos éticos quando a questão é a conquista do poder e seus ganhos acessórios. O político atual se sente limitado somente pela lei. E se ele consegue driblá-la, então, não há mais barreiras para seus intentos.

Share on Facebook
Facebook
Tweet about this on Twitter
Twitter
Share on LinkedIn
Linkedin
Email this to someone
email
Print this page
Print

Relacionado

Deixe uma resposta Cancelar resposta

©2021 Fabio Blanco | WordPress Theme by Superb WordPress Themes