Muitas pessoas que se acham inteligentes, e que normalmente o são de fato, se decepcionam consigo mesmas na primeira oportunidade que têm de apresentar suas razões em público. Isso porque todas aquelas ideias que, dentro de suas cabeças, pareciam claras e bem definidas, no momento que precisam ser expostas, parece que se perdem no ar, dando uma sensação de que o conhecimento que tinham era falso. Eu tenho certeza que muita gente se sente um grande idiota quando precisa argumentar qualquer coisa, ainda que no silêncio de seus pensamentos tenha a impressão de ser um grande conhecedor do assunto. Mesmo em pessoas reconhecidamente inteligentes é perceptível que a dificuldade de argumentação se torna o maior entrave para uma boa comunicação.

As ideias, quando estão dentro da cabeça, parecem muito certas e, muitas vezes, são mesmo. O problema é que quando elas saem, em uma tentativa de verbalização, se tornam confusas, não formando um todo compreensível e facilmente absorvível. É por isso que muita gente acaba se contentando em apenas estudar os assuntos e não se arrisca a pronunciá-los em público. Simplesmente, porque percebem que enquanto aquilo que sabem está em suas mentes tudo faz muito sentido, mas quando precisa ser exteriorizado vira uma grande confusão.

Não é incomum testemunharmos grandes conhecedores de determinado assunto, ao exporem seus pontos de vista, ficarem rodando em círculos em seus argumentos, repetindo as ideias e falando coisas que não se seguem perfeitamente umas as outras. Isso também é bastante frustrante e dá uma sensação de que a pessoa não sabe bem do que está falando, o que não é verdade. O fato é que muitas vezes as pessoas sabem o que estão dizendo, mas apenas não conseguem colocar em ordem tudo aquilo.

Em meus cursos de oratória, seguindo os livros dessa matéria, passei algum tempo me preocupando apenas com a forma como os alunos deveriam se apresentar. Insistia, e isso foi bastante útil para eles, no gestos, na imposição da voz, no movimento corporal e na feição. Isto eu continuo ensinando, pois é essencial. No entanto, logo percebi que o que fazia as pessoas travarem no meio de suas apresentações, não era, em geral, algum problema ligado a estar em frente às pessoas ou alguma dificuldade com a forma de apresentar o que haviam preparado. Observei, em pouco tempo, que o que fazia as pessoas temerem falar em público e acabava paralisando-as era a dificuldade de desenvolverem seus raciocínios. Quando as pessoas subiam no palco, o que quase sempre acontecia é que, mesmo falando sobre coisas que sabiam, as ideias não se seguiam logicamente, fazendo com que elas logo perdessem a sequência do pensamento, entrando em repetições desnecessárias e acabando sem palavras, por não saberem mais como continuar. Aquela sensação de mente turva, de confusão na cabeça, diferente do que imaginam, não acontece por causa do medo, mas porque as ideias não se apresentam ordenadas.

Foi pela percepção de tudo isso que passei a insistir nos meus cursos no treinamento da capacidade argumentativa dos alunos. Com isso, tenho conseguido resultados cada vez melhores e eles, além de perder o medo de falar em público, estão fazendo apresentações cada vez mais coerentes, lógicas e facilmente compreensíveis pela plateia que os ouve.

Assim, se você quiser viver também essa experiência de aprender a argumentar de maneira clara, deixe seu email abaixo que lhe enviarei um material especial sobre isso.

E obrigado por confiar em meu trabalho!

Fabio Blanco