Quem teve acesso à informação completa (porque os canais tradicionais de mídia se reservaram apenas a tangenciar a realidade), do que ocorreu, no final de ano, na cidade alemã de Colônia, quando uma horda de homens árabes atacaram, de maneira covarde, mais de trezentas mulheres, agredindo-as e abusando delas, inclusive com relatos de estupros consumados, não teve como não se indignar, não apenas com a barbárie, mas também com a pusilanimidade da mídia mundial e autoridades locais, além do silêncio criminoso dos grupos que advogam em favor do multiculturalismo.

É impressionante como, neste mundo de hoje, idéias que se tornam politicamente corretas ganham o status de intocáveis, não cabendo contra elas qualquer tipo de contestação. E, no caso, por serem árabes, além de boa parte de refugiados, é como se expor suas origens representasse um verdadeiro crime. Por mais que a atitude daqueles homens tenha sido, mesmo para os padrões civilizatórios mais baixos, totalmente inaceitável, se não houve um silêncio absoluto sobre o fato, o que está se vendo é uma tentativa desesperada de minimizar o ocorrido e proteger a nacionalidade de seus autores.

O multiculturalismo está tão fortalecido, que os movimentos contemporâneos não se fazem de rogados em idolatrá-lo. E como a Moloque, oferecem, sem nenhum constrangimento, os corpos de mulheres alemãs, em sacrifício, em seu favor. Antes de condenar aqueles que, por serem tidos por vítimas do malvado Ocidente, não podem ser expostos, segundo as regras do politicamente correto, preferem se omitir em relação aos abusos sofridos por mulheres ocidentais, européias e brancas, as quais, afinal, não pertencem à classe dos oprimidos.

Nem mesmo as feministas, que bradam aos quatro cantos, contra o machismo e a violência masculina, parecem ter se importado muito com o que aconteceu em Colônia. É que, para elas, só vale denunciar o sexismo quando ele parte daqueles que elas julgam opressores. Se, pelo contrário, os abusos são praticados por tipos que se encaixam no perfil de vítimas da sociedade ocidental, então estão liberados para fazer o que bem entendem.

Mas idiotas são os próprios alemães, e os ocidentais, em geral. Inclusive as mulheres. É que há tempos eles têm se calado diante da humilhação imposta pelas feministas, pelos progressistas, pelos paladinos do multiculturalismo, que desrespeitam os fundamentos da própria sociedade onde vivem e não medem esforços para destruí-las, até não sobrar pedra sobre pedra.

Agora, tal covardia está cobrando a conta diretamente do próprio povo europeu e este não encontra forças para reagir, a ponto de suas mulheres serem atacadas e não encontrarem quem as defenda. Antigamente, atacados em sua virilidade, não demoraria para os bravos germânicos vingarem suas fêmeas. Mas, hoje, eles são civilizados demais para isso. No máximo, fazem umas passeatas silenciosas ou preferem, como sugeriu as autoridades belgas, oferecer cursinhos de boas maneiras para os imigrantes.