Estados Unidos: o bode expiatório do projeto da Nova Ordem Mundial

Diversos autores que tratam da questão da Nova Ordem Mundial colocam as grandes fortunas e os sobrenomes eminentes ocidentais como os financiadores e executores de um projeto de domínio global. E hoje em dia, não é difícil verificar que nomes como Rockfeller e Soros encabeçam projetos que certamente têm como objetivo a imposição de uma Nova Ordem no mundo.

O problema é que muitos desses autores interpretam como se o projeto globalista tivesse um comando central no prórpio governo norte-americano. Colocando de lado a informação de que, entre esses grupos financiadores, há famílias européias, milionários chineses e também fortunas islâmicas envolvidos, tratam como se tudo fosse obra da CIA e da Casa Branca.

Com isso, conseguem, de alguma forma, desviar a atenção do problema principal e criar um inimigo muito mais fácil de identificar. Assim, afastam as névoas da incerteza, fingem que tudo está perfeitamente explicado e que basta lutar contra esse Império do Mal que a questão estará resolvida.

O problema é que isso é muito mais uma forma de isentar os verdadeiros promotores da Nova Ordem Mundial do que resolver a questão. Inclusive, esses globalistas encontram na nação americana um entrave sério às suas pretensões totalitárias.

Não que não haja americanos envolvidos no projeto, nem que não se use, muitas vezes, a máquina burocrática dos Estados Unidos para movimentar seus planos globalistas, mas reduzir tudo isso a um projeto de dominação americana é, simplesmente, fazer o jogo do inimigo.

O projeto da Nova Ordem Mundial é totalitário. Também é um projeto com características socialistas. Os Estados Unidos, por seu lado, são uma das últimas nações onde a liberdade de expressão e econômica ainda vigoram quase plenamente. Portanto, os Estados Unidos são um empecilho aos planos globalistas, que apenas podem se tornar efetivo com a mitigação dessas liberdades.

Isso não significa que não haja um movimento exatamente para tornar a América a cada dia menos livre e menos democrática. Porém, torná-la como a responsável pela Nova Ordem Mundial e, mais ainda, a maior beneficiada por ela é um absurdo.

E enquanto os Estados Unidos levam a culpa pelo projeto globalista, os verdadeiros responsáveis por ele se deliciam em suas ações metacapitalistas e seus enlaces com o poder em todo o mundo, inclusive com fortunas chinesas e poderes árabes.

Uma coisa que aprendi estudando a Nova Ordem Mundial é que, muitas vezes, a aparência, quando superada, tem por detrás dela uma realidade exatamente contrária.

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