Quase toda a celeuma existente em relação à administração da hidroxicloroquina em pacientes com a gripe chinesa encontra-se no fato de seus críticos concluirem que ela não cure. Dizem estar obedecendo, assim, às rígidas normas científicas. Acabam se tornando, então, verdadeiros militantes contra sua administração, tratando os defensores dela como estúpidos ou criminosos.

No entanto, na origem de suas convicções encontra-se um erro de pensamento: em geral, confundem a ausência de evidência de cura com a evidência de que o tratamento não cura. Trata-se de um equívoco lógico, portanto.

É verdade que, de acordo com os protocolos científicos, que é convencional, diga-se de passagem, a administração da hidroxicloroquina em pacientes com coronavírus não apresenta evidências de cura. Por outro lado, segundo diversos estudos, existem sérios indícios de que ela colabora para o restabelecimento da saúde dos doentes.

Além disso, o histórico do uso da hidroxicloroquina em pacientes com outras enfermidades acumula provas suficientes de que ela não causa efeitos colaterais sérios.

Considerando, portanto, os índicios de cura e a ausência de efeitos colaterais, aliados à inexistência de qualquer tipo de tratamento eficaz contra a doença, a administração da hidroxicloroquina acaba se tornando, no mínimo, uma esperança, fazendo dela algo aconselhável.

O que é incompreensível é tratarem o uso da hidroxicloroquina como se fosse um veneno a ser administrado nos doentes. Quem faz isso, mostra que não entende nada de ciência ou, simplesmente, possui outras motivações.