Nos tempos antigos, ser orador não era para qualquer um. A oratória era uma atividade nobre, reservada apenas para pessoas reconhecidamente importantes e que tivessem condições de exercer influência.

Um orador tinha de ser mais que uma pessoa eloquente, mas precisava ser uma referência, um modelo de cidadão.

Por isso, só podiam exercer a oratória pessoas que estivessem devidamente preparadas para falar em público.

Essa é a razão de, na Antiguidade, o orador aprender mais do que falar bem; ele era formado também como personalidade exemplar.