Homens de convicção

Onde estão os homens de convicção?

Procuro homens que não cedam às pressões em detrimento do que crêem.

Procuro homens que não alterem seus discursos para agradar as massas.

Procuro homens que digam a realidade que veem, mesmo que isso afaste as pessoas.

Procuro homens que não tentem agradar a todos, pois sabe que para fazer isso precisará ser falso.

Procuro homens que sejam fiéis, honrando a amizade.

Procuro homens que sejam coerentes, vivendo e falando a mesma coisa.

Procuro homens que tenham ideais, pois só assim serão verdadeiros líderes.

Procuro homens que saibam sofrer, e desse sofrimento tirem forças para lutar.

Procuro homens nos quais eu possa confiar, sabendo que o que eu ouço de suas bocas são exatamente o que eles pensam.

Procuro homens que tenham grandes sonhos, e não se prendam às questíunculas diárias.

Enfim, procuro homens de convicção, que crêem no que dizem e não alterem uma vírgula disso por causa das circunstâncias.

Ainda acredito que existam homens assim.

Será que sou um ingênuo?

Pais e Filhos

Na memória de um filho, a imagem do pai nunca se apaga
Um homem que não tem filhos falar sobre o significado da paternidade pode soar leviano. Que ousadia! Não experimentou ainda o mel e o fel do fruto de sua natureza e pretende discorrer sobre o sabor da experiência. Porém, sendo todos nós filhos, e isso ninguém pode discordar, carregamos a experiência da paternidade, mesmo que ainda incompleta. Quando o amor pelo pai é tão grande quanto o meu, falar disso é tão natural que parece que fala-se de si mesmo e de seus próprios experimentos. Aliás, essa é a síntese da relação pai e filho: quanto mais o tempo passa, mais se pode ver o pai no filho e mais se pode enxergar o filho no pai. Esta é a substância da natureza paterna: perpetuar a si mesmo, de alguma forma. Por meio dos filhos, os pais não morrem, mas prosseguem a história, com outra face, outro jeito, mas carregando ainda sua essência. Por isso, educar, ensinar, cuidar e prover aos filhos é tão importante. É como cuidar do próprio corpo, da própria alma. Aqueles que podem se orgulhar de seus filhos, na verdade se orgulham de seus próprios atos. Isso é natural e bom.

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Meus 30 anos

Meus 30 anosChego aos 30, como diriam alguns: a idade ideal. Nem tão novo, que possa ser traído pelos arroubos da leviandade; nem tão velho, que possa ser impedido pela resignação do cansaço. Penso em Jesus, por exemplo, que iniciou seu ministério exatamente aos 30. E por quê? Provavelmente pelas razões já ditas acima. Quem ouviria um jovem mal saído da puberdade? Ou como ter forças para agüentar missão tão sofrida sem a vitalidade da juventude ainda manifesta? Poderia citar outros como Martinho Lutero, que com 29 anos iniciou sua carreira gloriosa como teólogo e palestrante, o que culminou na Reforma Protestante. Ou Martin Luther King, que com 30 anos começou a colocar em prática o princípio da persuasão não violenta de Gandhi, o que desencadeou a maior revolução racial ocorrida nos Estados Unidos da América.

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