Tag: Empreendedorismo

Empreendedorismo manipulável

A militância socialista descobriu um caminho poderoso para impor suas ideias na sociedade: fazê-las serem divulgadas pelas empresas.

Não existe mentalidade mais passível de ser cooptada por todo tipo de lixo ideológico do que a mentalidade do empresário. Não por ela mesma conter uma ideologia, mas exatamente por não possuir nenhuma, senão a preocupação com a própria imagem.

O empresário vive do lucro, o lucro depende das vendas e estas dependem, em boa parte, de como as pessoas vêem a empresa, tornando-as excessivamente sensíveis em relação ao julgamento que se faz delas.

Os militantes perceberam isso e concluiram que os empresários são facilmente manipuláveis. Basta criar uma bandeira politicamente correta, dar a impressão de que não aliar-se a ela é um crime e, a partir daí, forçá-los a adequarem-se ao discurso. Com isso, ainda que por coação velada, ganham bons divulgadores para suas ideias.

Do lado das empresas, ao deixarem-se manipular, tornam-se o maior canal de divulgação da ideologia socialista, transformando-se de células que correm no sangue do capitalismo, dando vida a ele, em condutores da infecção que vai acabar por matá-lo.

Ódio ao empresário

Está arraigada na cultura brasileira o ódio ao patrão. Na cabeça do homem simples, que foi envenenada com décadas de discursos anticapitalistas, aquele que lhe dá emprego, na verdade, o explora.

Um professor destilou ódio contra os ricos empresários e disse que luta para que seus alunos não se conformem em ser subalternos, pois eles podem ser patrões. Que pena que seus alunos, quando alcançarem isso, serão odiados pelo seu ex-professor.

As pessoas, quando odeiam seus patrões, costumam apenas pensar no dinheiro que estes ganham, mas ignoram completamente os problemas, os temores e os riscos que eles suportam. Na verdade, tais críticos não possuem a fibra comum ao empresário e não têm coragem para arriscar-se como ele. Odeiam o empreendedor porque não sabem ganhar dinheiro da mesma maneira.

O fato é que aqueles que mais reclamam de seus patrões, normalmente, são os mais vagabundos. Quem trabalha seriamente sabe o valor que o trabalho tem. Quem entende a nobreza do esforço e o sentido da recompensa não fala mal de quem lhe dá emprego, mas quer um dia ser como ele.

Nunca tenha inveja de alguém rico. São as fortunas que proporcionam as oportunidades, os empregos e fazem a economia girar. Acabe com os ricos e sobrará apenas a miséria para ser equanimemente distribuída.

Nosso futuro é de abundância

AbundânciaQuando as pessoas pensam no futuro, não é difícil imaginarem um mundo pós-apocalíptico, onde os recursos naturais estarão escassos e as dificuldades por causa da superpopulação evidentes. Profetas do terror, ambientalistas e socialistas do presente têm levado muitas pessoas a um estado de histeria, fazendo com que elas fiquem desesperadas com o fim próximo da vida abundante como estamos experimentando hoje.

Este é o tom dado pela maioria dos pensadores da atualidade. Entretanto, dois deles, pelo menos, estão convencidos de que o rumo das coisas é bastante diferente dessa tragédia anunciada pelos intelectuais e cientistas do nosso tempo. Continue Reading

O erro da escolha pela atividade autônoma com base nos aspectos negativos do trabalho atual

Muita gente quando decide abandonar seu emprego para se dedicar a um trabalho autônomo, normalmente faz isso mais motivada pelas dificuldades e frustrações colhidas em seu emprego atual do que pela identificação com a atividade que começará a desempenhar.

Pensa, principalmente, em deixar a rotina chata, o chefe autoritário, o excesso de trabalho e a falta de motivação, acreditando que somente abandonar esses problemas já será suficiente para se sentir realizada em sua nova profissão.

Ocorre que tomar uma atitude tão importante como essa baseado, principalmente, nos aspectos negativos da atividade atual é a fórmula, quase infalível, para trocar uma frustração por outra.

Isso porque toda atividade tem sua rotina, seus contratempos, suas dificuldades e aquelas situações que a tornam quase insuportável. A vida é assim. Paciência!

Inclusive, diferente do que muitas pessoas acreditam, o trabalho autônomo, muitas vezes, intensifica algumas situações que antes já eram tidas por ruins. Por exemplo, tem gente que decide abrir um negócio próprio porque acha que está trabalhando demais e acaba descobrindo que como dono de empreendimento não apenas trabalha mais como acaba pensando no trabalho até na hora de dormir.

Por isso, é importante que a escolha pelo trabalho emancipado seja menos pelos problemas que você esteja enfrentando hoje em sua atual atividade e mais por uma identificação com o estilo de vida independente e com o próprio trabalho que você irá desenvolver.

A lerdeza estatal diante dos novos serviços baseados na internet

O Estado sempre está atrás na corrida do desenvolvimento, da tecnologia e das soluções que facilitam a vida das pessoas. Os tecnocratas, com a razão que reflete as idéias ainda do século XVII, aliados às empresas com mentalidade monopolista e cartelizada, estão sempre à frente em medidas que atravancam o bom andamento do mercado, que tornem o consumo algo menos acessível e de pior qualidade. O Estado, enfim, mais atrapalha do que ajuda.

Os casos das presentes controvérsias entre as empresas que prestam serviços por meio da Internet, como o Uber, o Whatsapp e o Netflix e os tradicionais monopolizadores dos respectivos setores mostram como a primeira preocupação destes últimos não é a satisfação de seus clientes, mas a garantia de seus domínios. E, para isso, tentam se apegar às regras estatais que existem por dois motivos: garantir recolhimento de dinheiro para os cofres públicos e manter os negócios nas mãos de uns poucos apadrinhados do governo.

Mas o desenvolvimento é inexorável e a tecnologia irresistível e, assim, começam a surgir soluções que conseguem driblar essas barreiras estatais e prestar serviços de melhor qualidade, com preços melhores, sobre os quais é o próprio cliente quem decide se vale a pena ou não continuar consumindo. Quando o mercado funciona assim, qualquer vacilo, qualquer serviço mal feito é um risco imediato ao negócio. Como não há proteção estatal, nada garante a permanência no mercado.

Por outro lado, as empresas que prestam serviços que são fruto da concessão estatal ou, no mínimo, dependem de autorização especial para funcionar, têm na garantia da concorrência mínima a continuação de seus serviços, independente da qualidade deles. Como não é qualquer pessoa que pode oferecer o que eles oferecem, já que, para isso, dependem da superação de diversos entraves burocráticos, eles sabem que não estão lançados em um livre mercado, mas apenas disputam espaço entre um grupo pequeno de protegidos. Tanto que não é difícil perceber a formação de cartéis, que manipulam os preços, tornando as diferenças entre os ofertantes dos serviços mínimas.

Agora, porém, que sentem o inesperado risco de ver seus negócios serem duramente afetados por empreendedores que conseguiram, com criatividade e inteligência, tangenciar as normas estatais, ao invés de pensarem em melhorar os seus próprios serviços, correm para chorar para o Grande Irmão, buscando nele a proteção para seus interesses. E este, como é de sua natureza, ao invés de começar a considerar a desburocratização de suas concessões e, quem sabe, até extinguir estas, liberando a prestação para quem bem entender, deixando que os próprios consumidores decidam o que devem ou não consumir, as únicas soluções que considera são a proibição ou a taxação dos novos serviços.

Não adianta, o Estado é sempre assim, só consegue perceber que deve fazer uma mudança quando esta já se tornou obsoleta.

5 razões por que os serviços públicos são geralmente de pior qualidade

Há muitos motivos para não se preferir os serviços públicos. E veja que não estou falando de corrupção, desvio de verbas ou politicagem. Estes são outros problemas, até mais sérios, mas que prefiro tratá-los em outro momento. Aqui quero oferecer, simplesmente, cinco razões práticas por que os serviços prestados por uma empresa pública ou ente estatal sempre tendem a ser de pior qualidade:

1 – Empresas públicas, geralmente, não sofrem concorrência

A concorrência é o que faz as empresas preocuparem-se com a prestação de bons serviços, com a entrega de produtos de qualidade. Quando uma empresa vê-se ameaçada com a eficiência de um concorrente, corre para não ficar para trás e perder seus cliente. As empresas públicas, por seu lado, não têm esse problema. Por isso, elas têm uma tendência à estagnação e, por consequência, à perda da qualidade na prestação dos seus serviços.

2 – Empresas públicas estão sujeitas a uma burocracia exagerada

Os entes públicos estão sujeitos a normas detalhadas de funcionamento. Nada pode ser feito sem que seja minuciosamente documentado. Isso existe para dar transparência em relação a suas atividades. O problema é que isso, principalmente em um mundo tão veloz como o atual, acaba prejudicando a dinâmica dos serviços. Por exemplo, uma prefeitura ficou dois anos com suas ambulâncias novas paradas só porque não foram feitos os editais para o seguro dos veículos. Em uma empresa privada, isso seria resolvido em 2 dias, no máximo.

3 – Empresas públicas não têm donos

Uma empresa privada possui donos, sejam sócios, sejam acionistas. De qualquer forma, há quem perca financeiramente se a empresa não for bem. Isso, obviamente, faz com que haja uma cobrança eficiente por bons serviços e uma busca incessante por melhora deles. Uma empresa pública, por outro lado, pode ter chefes e gerentes, mas ninguém responde pelas perdas da empresa, ninguém sofre prejuízos diretos com isso.

4 – Os funcionários de empresas públicas, em geral, não temem ser demetidos

Entenda, não quero dizer que todos os funcionários públicos são incompetentes. Pelo contrário, conheço muitos que trabalham muito bem. O problema é que estes fazem isso por iniciativa e índole próprias, não por necessidade. A estabilidade dos funcionários públicos traz tal segurança que ele não é motivado a desenvolver-se, a melhorar. Isso vai refletir em maus serviços, obviamente. Quem não tem medo de perder o emprego fica muito tentado a acomodar-se.

5 – Empresas públicas estão sujeitas a interesses políticos

Os governos mudam, as ideologias dos mandatários também. Por mais que uma empresa pública adquira alguma independência gerencial, sempre estará sujeita aos interesses políticos (vide o caso da Petrobrás). Isso faz com que projetos em andamento sejam abandonados e falte estratégia a longo prazo. Além do que, muitas vezes, a atividade da empresa pública é utilizada apenas para favorecer a imagem do atual governante, e não na busca de efeitvas melhorias do serviço.

Eu poderia listar diversos outros motivos, mas estes aqui bastam para deixar claras minhas razões.

E que não me venham dizer que eu estou generalizando, porque estou mesmo. É óbvio que pode haver exceções, mas estas servem apenas para confirmar a regra. Aliás, sobre generalizações, leia meu texto O uso da generalização é um artifício inteligente.

A internet é uma ferramenta indispensável para uma vida independente

A internet, talvez para a maioria das pessoas, seja um espaço destinado à diversão, ao passatempo, ao lazer. Há, ainda, aqueles que a utilizam para informação e estudos. E existem, também, os que a usam como ferramenta de trabalho. O que as pessoas muitas vezes não pensam é sobre como a internet é, antes de tudo, um espaço de liberdade, onde, ainda, as mãos governamentais não conseguem chegar com toda sua força.

E se isso, por um lado, dá margem para muita coisa ruim, não se pode negar que, para quem quer ter uma VIDA INDEPENDENTE, ela é um instrumento maravilhoso. Isso porque a internet é quase como um mundo paralelo, com todas as possibilidades que existem na vida real, porém com uma vantagem: tudo em um mesmo lugar. A internet é como se fosse um shopping de todas as coisas do mundo e isso é incrível.

Antigamente, quando queríamos fazer um curso, precisávamos nos deslocar para a grandes cidades e procurar onde eles estavam sendo ministrados. Hoje, basta uma pesquisa no Google e logo temos um ali, bem na nossa frente. Muitas coisas não sabíamos fazer porque não havia quem nos ensinasse. Agora, há professores para tudo disponíveis.

A internet também oferece um espaço onde é possível empreender diversos tipos de negócios, com a diferença que os clientes não são mais aqueles que se encontram em nossa região, mas o mundo. Com criatividade e algum conhecimento das ferramentas, qualquer pessoa pode começar um negócio online e passar a viver disso.

O mais importante é que a internet é um espaço de liberdade, que não exige alvará, taxas de licença, fiscalização pública ou autorização para o trabalho. Ainda dá para se fazer muita coisa sem ter que se submeter à burocracia estatal. É óbvio que se o serviço extrapola o ambiente virtual, começam os problemas. Mas só de ter a base na internet, muitas das exigências que são típicas do ambiente físico caem.

Hoje em dia, quem pretende ter uma vida autônoma não pode desprezar o mundo virtual. Quem, como eu, viveu o período anterior à rede mundial de computadores tem noção das dificuldades que era para conseguir coisas simples e que hoje parece tudo tão natural e automático.

Por isso eu, como quem busca uma vida completamente independente, tenho boa parte de minhas atividades na internet, pois foi nela que encontrei a liberdade que, antigamente, era apenas um sonho longínquo, na verdade quase uma utopia.

 

Publicado no blog Vida Independente

 

O Uber e os benefícios da concorrência

Apesar de toda a violência que tem sido relatada em relação aos motoristas do Uber, pelos taxistas da cidade de São Paulo, já começa a ocorrer, por parte de outros motoristas legalizados, um movimento um tanto diferente. Ao invés de partirem para a agressão e ficarem reclamando da concorrência desleal, começam a se preocupar com o que realmente importa: a melhora de seus próprios serviços. É carro bem cuidado, mimos para os clientes, boa educação e tudo aquilo que serve para agradar o passageiro.

A concorrência não é mesmo uma beleza? É assim que funciona o verdadeiro capitalismo. O ideal seria que surgissem outros serviços semelhantes, para a concorrência aumentar ainda mais e, além dos serviços melhorarem, os preços cairem.

Já é hora de abandonar a mentalidade cartorária e burocrática que está impregnada em nossa cultura.

 

A razão para se viver longe do Estado

Ninguém, em sã consciência, pensa em tratar um animal selvagem como se fosse um gatinho de apartamento. Eu já conheci gente que domesticava cobra, e outro até um tigre. De qualquer forma, estes eram mesmo um tanto excêntricos, senão loucos. As pessoas normais se mantêm longe daquilo que lhes pode causar algum dano. Sendo, portanto, o Estado, como um bicho do mato, querer atraí-lo para sua vida é sempre uma atitude temerária.

Quando olhamos o que os governos têm feito às pessoas, vemos que o que ele oferece de bom é muito pouco. Em geral, suas atitudes causam muito mais problemas do que soluções. Muitas pessoas não percebem isso, mas a ação estatal tem sido a causa das grandes mazelas para a humanidade moderna.

O brasileiro, principalmente, tem muita dificuldade de ver sua vida dissociada do Estado. Ele acredita, sinceramente, que os governos devem lhe prover mesmo o que lhe é essencial, como educação e saúde. O problema é que essa cultura arraigada em nossa sociedade apenas ajuda a alimentar esse monstro, tornando-o ainda mais voraz.

O Estado é, de fato, como um animal selvagem, que cerca suas vítimas, estando sempre pronto para devorá-las. Dê uma brecha e então suas garras lhe sufocarão, tirando de você tudo o que ele achar devido. E contra bestas indomáveis são ineficazes quaisquer clamores, reclamações, apelos. Quando elas decidem que é hora de comer, apenas o alimento pode saciá-las.

Se, portanto, alguém pretende ter uma vida próspera e livre, jamais deve confiar no Estado. Se é impossível fugir dele que, ao menos, se tente manter distância em relação às suas ações. Nem parcerias, nem dependências, nem investimentos. Por acaso, alguém acha que pode ter sociedade com quem possui o único objetivo de sugar-lhe o máximo que puder?

Há pessoas que até enriqueceram em parceria com o governo, mas, para isso, a maioria delas teve que vender a própria alma.

Eu mesmo tive a oportunidade de trabalhar para uma empresa pública, e neguei. No entanto, fiz isso não somente porque eu desejava ter uma vida mais independente, mas, principalmente, porque me assustava saber que iria passar o resto da minha vida no seio de Leviatã.

O Estado aprisiona, corrompe, vicia e exige das pessoas muito mais do que lhe é devido. Servi-lo, de alguma maneira, significa alimentar o monstro que tem causado males por séculos. Portanto, para ter uma vida realmente independente, é essencial tentar livrar-se dele de todas as maneiras.

Não estou advogando aqui nenhum tipo de anarquia, nem sonegação. Apenas acredito verdadeiramente que um homem não pode ser livre totalmente enquanto enxerga seu governo como um tipo de servidor. No máximo, o Estado é um mal necessário, que quanto menos funções tiver, melhor, quanto menos atuar, mais liberdade seu povo terá.

Quem decide por uma vida autônoma deve se afastar, na medida do possível, dos braços estatais. O que puder fazer para não precisar dar contas e, principalmente, não esperar nada dele, mais livre será.

Se as pessoas atentassem para o quanto o Estado lhes priva a liberdade e exige delas, não mais aguardariam dele alguma solução para suas vidas. Quem tem noção da malignidade dos governos e como eles são despreocupados com as pessoas comuns, simplesmente preferiria mantê-los distantes, relacionando-se com eles apenas na medida da estrita necessidade. No máximo, alimentando-os com o único objetivo de conter sua voracidade.

Empreendedor: o verdadeiro herói

O que seria do país se não fossem esses loucos, que por causa de sua loucura mantêm o país andando e, de alguma maneira, crescendo?

Apesar do meu último texto, O Louco Empreendedor, no qual tratei quase como insanidade a decisão de abrir uma empresa no Brasil, eu realmente admiro pessoas que corajosamente se lançam no mundo dos negócios por sua própria conta e risco. Talvez seja por isso que fico tão sensibilizado com a situação do empresariado brasileiro. É uma sensação de injustiça perpetuada por um Estado que, se dizendo social, é apenas arrecadador.

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