Os grandes poderes destes tempos estão desenhando um futuro para todos nós. Eles dizem que se preocupam conosco e, por isso, planejam um mundo ideal, onde todas as mazelas serão removidas.

Por meio da Agenda 2030, prometem erradicar a pobreza, salvar o planeta, dar uma vida digna a todo mundo.

No entanto, ninguém nos perguntou que mundo nós queremos ou mesmo se queremos mudar o mundo. Simplesmente, arquitetam uma nova vida na qual seremos todos obrigados a viver.

Segundo a própria Agenda da ONU, tudo o que eles estão estabelecendo constitui-se uma “lista de tarefas para todas as pessoas, em todas as partes, a serem cumpridas até 2030”. Isso quer dizer que não haverá espaço para dissensão. Não será uma opção. As potestades determinarão o que deve ser feito e nossa função será executar o que a nós for imposto.

Definitivamente, as duas mais famosas expressões rousseaunianas nunca mostraram sua face de forma tão evidente: o ‘contrato social’ que nunca assinamos e a ‘vontade geral’ da qual nunca participamos.

Nem serão mais necessários muros, como de Berlim, nem arames farpados, nem fronteiras vigiadas. O planeta todo será um grande campo de trabalhos forçados sem possibilidade de exílio.

Está sendo construída uma grande unidade global. Uma unidade em torno de uma nova mentalidade, a qual se caracteriza principalmente pelo rechaço a qualquer forma de individualidade autônoma e de manifestação original. Como eles mesmos gostam de dizer, seremos como um, seremos todos irmãos. E não era assim que os escravos se tratavam, chamando uns aos outros de irmãos?