Um cientista que não acredita em Deus ou, pelo menos, em uma força superior inteligente, estacionou suas investigações no meio do caminho.

É impensável, para qualquer mente minimamente racional, ao se deparar com a complexidade e ordem do mundo subatômico ou com a grandeza e harmonia do universo não concluir que haja uma mente inteligente por trás de tudo isso.

O problema é que esses cientistas detiveram-se nos processos específicos de sua área de observação. Deram-se por satisfeitos ao ver como as coisas funcionam em seu recorte específico da realidade.

Porém, esses cientistas preferiram fechar os olhos para as consequências daquilo que constatam – que levaria-os obviamente a pergunta sobre quem é o autor de tudo isso – e fecharam-se na ilusão de um mecanismo espontâneo.

Um cientista que não se pergunta qual é a causa última daquilo que observa está apenas brincando de ciência. É uma criança absorta na magia de seus brinquedos, divertindo-se com a maneira como eles funcionam e até dissecando-os para descobrir seus mecanismos, mas que nem se dá conta que esses brinquedos não estariam ali se não fossem seus artífices.