Quando eu era menino, tinha minhas ideias esdrúxulas sobre sociedade e politica. Acreditava que daquela mente fértil poderiam sair soluções definitivas para o mundo. Porém, eu possuía uma vantagem em relação aos jovens de agora: aquelas propostas não ousavam, nem podiam, sair do âmbito de minha própria cabeça, quiçá de algum caderninho jamais lido por ninguém além de mim mesmo. Isto foi muito bom para mim e para o mundo. Permanecemos ambos seguros da aplicação de tanta estupidez. Hoje, de forma diferente, qualquer moleque escreve suas idiotices nas redes sociais e todo o mundo pode ler. O pior é que, algumas vezes, são até levados a sério.