Muita gente quando decide abandonar seu emprego para se dedicar a um trabalho autônomo, normalmente faz isso mais motivada pelas dificuldades e frustrações colhidas em seu emprego atual do que pela identificação com a atividade que começará a desempenhar.

Pensa, principalmente, em deixar a rotina chata, o chefe autoritário, o excesso de trabalho e a falta de motivação, acreditando que somente abandonar esses problemas já será suficiente para se sentir realizada em sua nova profissão.

Ocorre que tomar uma atitude tão importante como essa baseado, principalmente, nos aspectos negativos da atividade atual é a fórmula, quase infalível, para trocar uma frustração por outra.

Isso porque toda atividade tem sua rotina, seus contratempos, suas dificuldades e aquelas situações que a tornam quase insuportável. A vida é assim. Paciência!

Inclusive, diferente do que muitas pessoas acreditam, o trabalho autônomo, muitas vezes, intensifica algumas situações que antes já eram tidas por ruins. Por exemplo, tem gente que decide abrir um negócio próprio porque acha que está trabalhando demais e acaba descobrindo que como dono de empreendimento não apenas trabalha mais como acaba pensando no trabalho até na hora de dormir.

Por isso, é importante que a escolha pelo trabalho emancipado seja menos pelos problemas que você esteja enfrentando hoje em sua atual atividade e mais por uma identificação com o estilo de vida independente e com o próprio trabalho que você irá desenvolver.