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Revolucionários conservadores

O revolucionário é um conservador de sua própria concepção revolucionária porque, a partir do momento que ele define o mundo que quer criar, fará de tudo para manter viva essa ideia, mesmo quando os fatos esbofeteiam sua cara com dados que o contrariem.

Se fosse mesmo um revolucionário, não se apegaria às ideologias capengas e ideais desmoralizados. Não teria medo de abandonar doutrinas que já se mostraram fartamente equivocadas.

Mas não! São meros preservadores de seus próprios dogmas, saudosos da visão de mundo herdada de seus antepassados ideológicos, apegando-se a eles como os fiéis mais tacanhas de uma seita.

São tão reacionários quanto qualquer um de seus adversários, não querendo destruir nada – o que seria de se esperar de um revolucionário – senão apenas seus inimigos, para assim poder impor a estagnação que lhe é própria.

Velhos heróis, velhas raposas

Aqueles que direcionam a agenda cultural e política do Brasil, mesmo após mais de três décadas do fim do governo militar, insistem em lançar-se em um revisionismo histórico daquele período, mantendo uma obsessão por mostrar ao público o quanto os militares eram maus e eles mesmos, os revolucionários, vítimas perseguidas. Em vez de olharem para a frente – o que seria esperado de quem está no poder há, pelo menos, vinte anos -, insistem em permanecer com a mesma retórica e o mesmo discurso do tempo em que eram guerrilheiros, quando lutavam contra o poder constituído.

Essa atitude, porém, não ocorre pelo sincero objetivo de passar a história a limpo. O que eles querem, ao não permitir que 1964 termine, é manter viva a narrativa montada naquela época, pela qual são apresentados como heróis, mesmo que fossem meros guerrilheiros. O objetivo é, principalmente depois que ficou comprovado o quanto suas ações no governo foram caracterizadas pela corrupção e pela destruição das instituições do país, manter uma imagem positiva, não deixando que aquela aura heróica seja esquecida.

Não que tenham sido heróis de verdade – muito pelo contrário! – mas essa tem sido a história contada por eles mesmos aos brasileiros. São, pelo menos, três gerações que cresceram ouvindo que aqueles militantes – muitos deles terroristas –  lutavam pela liberdade e pela democracia enquanto eram caçados pelos malvados militares.

Só que o tempo passou, e os velhos ativistas tomaram o governo. E ficou claro que esses hoje velhos e decrépitos não passam de corruptos sedentos pelo poder. Assim, a única maneira de salvar algum tipo de admiração por eles e manter sua influência no debate político e intelectual acaba sendo não deixar que a velha narrativa morra.

Isso explica essa insistência por, em pleno encaminhamento para o final do primeiro quarto do século XXI, ficarem resgatando as histórias de quarenta ou cinquenta anos atrás, como se o país não tivesse mais nada com que se preocupar senão com os fatos ocorridos naquele tempo.

O que está claro é que o Brasil precisa olhar para a frente, mas está sendo impedido por essa gente que nos prende ao passado, com o único intuito de sobreviver, eles mesmos, como personagens relevantes da cultura brasileira.

Já passou da hora de superarmos essa situação, mas isso só será possível superando as velhas raposas que insistem em manter-nos presos no tempo, apenas para continuarem dando as cartas na política do país.

Fascismo, o espelho do esquerdismo

Na boca dos militantes, a expressão já não possui qualquer relação com os fatos históricos, menos ainda com as concepções que o próprio fascismo tinha, mas tornou-se meramente um xingamento. Na cabeça do esquerdista, fascista não é quem defende uma doutrina específica, mas quem se coloca contra o progressismo, o politicamente correto e as ideias caras aos socialistas. Até porque, basta ler sobre o fascismo para saber que suas concepções, se se assemelham a um dos espectros políticos, é evidente que é com a própria esquerda. Afinal, no fascismo, entre outras características, é que o Estado é autoritário e onipresente, o mercado é regulado, o planejamento centralizado e a política uma espécie de religião.

Todas essas características são idênticas ao que os esquerdistas praticam e defendem. Pois, todo mundo sabe, que as bandeiras da Direita são o exato oposto de tudo isso: Estado mínimo, mercado livre, concorrência e ceticismo político.

Ao chamar, portanto, um direitista de fascista, o esquerdista não apenas erra, mas comete a maior das canalhices: que é apontar no outro aquilo que é o seu próprio pecado. Por essas e outras que o que ele fala não deve ser considerado por ninguém. Isso porque quando não erra mente, quando não mente, finge e quando não finge projeta no outro os seus próprios crimes.

Inimigos extraordinários, armas extraordinárias

O romance 1984, de George Orwell, é um marco, menos por suas virtudes literárias e bem mais por sua qualidade analítica e premonitória, que mostra principalmente a forma como os governos totalitários agem. E uma das atitudes do partido INGSOC era fazer de toda maneira com que o passado, como ele realmente ocorreu, fosse esquecido, para, em seu lugar, criar uma nova versão da história.

Na narrativa de Orwell acontecia assim: havia um grupo responsável por rodar o jornal oficial, que tinha como uma de suas funções acessar os arquivos, identificar todas as referências antigas aos personagens que deveriam ser esquecidos e substitui-las, jogando na fornalha a história real, colocando outra, conforme a vontade do governo, em seu lugar.

Orwell escreveu isso em 1948. E seu livro não foi apenas profético, mas descritivo, pois tais atitudes já aconteciam no seio do governo comunista soviético. A parcela premonitória residiu no fato de que a maior arma dos governos comunistas pelo mundo acabou sendo a alteração da percepção da realidade na mentalidade das pessoas.

Aqui no Brasil não poderia ser diferente, afinal foi exatamente as esquerdas quem dominaram a cena cultural nos últimos 50 anos. Sendo assim, tendo como sua prática ordinária a alteração do passado, não é à toa que quase tudo o que sabemos de nossa história política tem sido narrada conforme a versão adulterada que elas impuseram.

Nos deparamos, por exemplo, com uma narrativa que trata os guerrilheiros e terroristas esquerdistas dos anos 60 e 70 como heróis, como verdadeiros baluartes da liberdade, tornando, obviamente, os militares que governavam o país naquela época como verdadeiros criminosos, impiedosos e maus.

O que os comunistas fizeram, nesse tempo todo em que foram os únicos a contar a história do país, foi lançar na fornalha ardente toda a verdade que mostra o quanto eram eles os que mais queriam impor neste país uma ditadura, o quanto eram eles que colocaram armas nas mãos e tentaram impor o terror por aqui e o quanto eram eles que queriam solapar, de uma vez, a democracia. Substituíram tudo isso, com a ideia de que estavam defendendo a liberdade, que lutavam por uma nação democrática e que estavam sendo perseguidos e mortos por uma governo impiedoso, formado pelos militares.

E não é só em relação ao período militar que os esquerdistas cometem essa atrocidade histórica. A prática de adulteração dos fatos está tão impregnada em sua tática política, que mesmo as verdades que estão estampadas na cara de todo mundo são negadas, de forma contundente, por eles.

Na verdade, os comunistas são os mestres em bradar as coisas mais absurdas, as mentiras mais deslavadas, as falsidades mais cínicas, como se estivessem falando a coisa mais verdadeira do mundo. Para eles, não importa a realidade. O que vale é a justificação de seus atos. Tudo gira em torno de favorecer os seus planos.

Por isso, eles não são inimigos comuns. Por isso, não é possível derrotá-los pelos meios legais e ordinários. O que é a lógica para quem faz pouco caso da realidade? O que é a norma para quem só importa o objetivo de poder?

O problema é que boa parte de seus opositores ainda não se deu conta disso e continua a querer lutar contra eles apenas pelos meios mais inócuos, no caso, a lógica do discurso ou a retórica legal. São inocentes a ponto de achar que podem vencer inimigos desse tipo pelo convencimento ou pela argumentação jurídica.

O resultado disso é se verem envolvidos em batalhas sem fim, que pouco avançam, que pouco conseguem, simplesmente porque escolheram o caminho mais árduo e dificultoso. Com inimigos desse tipo, não basta apenas os meios ordinários. Contra criminosos que têm em suas mãos instrumentos poderosos, sejam bélicas ou as próprias instituições do Estado, muitas vezes é preciso ir além dos meandros jurídicos e agir com força, derrubando os bandidos pela força.

Os militares, em seu tempo, entenderam isso e foram, sim, implacáveis com os inimigos da nação. Enquanto deixaram todo o restante do país seguindo seu rumo tranquilamente e sem ser incomodado, permaneceram incansavelmente no encalço daqueles que sabiam estarem dispostos a tudo para transformar o Brasil em uma ditadura comunista.

Enquanto os atuais opositores dos esquerdistas não entenderem que a luta contra eles é algo fora da normalidade, que os meios ordinários não são plenamente eficazes para impedi-los de tornar a nação refém de sua ideologia, continuarão a dar murro em ponta de faca, a sofrer muito mais do que é necessário na vã tentativa de arrancar as garras deles do poder.

Os militares tinham consciência disso e, por isso, não deram chances para os bandidos.

Qual o problema em ser esquerdista

Ao ler meu artigo Arrogância e Hipocrisia na Missão Integral, um leitor me pergunta se há algo errado em ser esquerdista e se Deus levaria em conta alguém ser de esquerda ou de direita.

Tal questionamento é um reflexo de um vício moderno, que é a dissociação que as pessoas fazem entre as palavras e a realidade. Uma expressão, para elas, tem vida própria, desapegada da experiência, sendo apenas um nome e nada mais. Como se ser esquerdista fosse apenas uma declaração de opção política sem qualquer repercussão na realidade, como se isso fosse apenas um rótulo, um título.

entendendo isso, fica claro que a pergunta do leitor indica que eu defendo que Deus julgaria as pessoas pelos grupos políticos a que pertencem e não pelas ideias que acreditam. Como se eu acreditasse que Deus não sonda os corações, mas seu julgamento dá-se baseado na exterioridade da ideia política que o homem professa.

Tal insinuação é quase uma injúria! Apenas alguém muito ignorante pensa assim. É óbvio que Deus não julga ninguém pelo grupo que professa pertencer, nem mesmo pelas ideias que diz ter, mas, sim, pelo que essa pessoa faz e acredita de verdade. Porém, se ser de esquerda significa estar de acordo com a ideias históricas da esquerda, como a defesa do aborto, do feminismo e do casamento gay, aceitar os pressupostos ateístas que estão na base do esquerdismo, e ainda louvar a ação histórica das esquerdas mundiais, que foi a causa da escravidão, morte e perseguição de milhões de pessoas, inclusive cristãos, então ser esquerdista é uma forma bem evidente de abrir caminho para o Inferno.

Se, por outro lado, a pessoa é contrária a essas bandeiras, então ela não é de esquerda.

Como interpretar um discurso esquerdista

Se você pretende interpretar corretamente a linguagem usada pelos integrantes da Teologia da Missão Integral, da Teologia da Libertação, como de qualquer movimento revolucionário, precisa superar o significado simbólico que eles impõem sobre as palavras que usam. Continue Reading

Fascismo de Esquerda

Fascismo de esquerda

O livro Fascismo de Esquerda, de Jonah Goldberg, é, sem dúvida alguma, um dos mais importante trabalhos sobre política dos últimos tempos. O autor, em uma demonstração de profundo conhecimento da história americana do século XX, traz, diante dos nossos olhos, a verdadeira face do progressismo nos Estados Unidos, sem as máscaras e fantasias que ele costuma se apresentar para o público.

É notório que, no imaginário da maioria das pessoas, o fascismo é visto como um fenômeno de direita. Tanto ele como o nazismo são tidos como representantes de uma manifestação reacionária, que tem na esquerda sua antagonista. Goldberg, porém, desmonta esse mito com maestria, demonstrando, com um material farto em referências históricas, como o fascismo é um movimento que não apenas possui similaridades com os projetos de esquerda, mas foi promovido por verdadeiros personagens esquerdistas.

Não há como negar que Franklin Roosevelt tem muito mais a ver com Mussolini do que Reagan jamais poderia sonhar, nem que os projetos dos progressistas eram muito parecidos, em seus princípios e objetivos, com os dos fascistas das primeiras décadas do século passado. E, partindo desse ponto, o autor faz um trabalho de iconoclastia, colocando no chão os ídolos esquerdistas americanos, demonstrando como suas ideias estavam, e continuam a estar, lado a lado com muitas das ideias de Hitler e Mussolini.

Se alguém não acredita nisso, leia o livro e comprove. Não é possível sair dele ainda crendo que a esquerda é um movimento cheio de boas intenções e que são os conservadores o verdadeiro perigo.

Fascismo de esquerda é daqueles livros que muda a cabeça das pessoas. A minha não mudou tanto, pois a admiração que eu tinha pelos esquerdistas morrera há muitos anos. Porém, se esse livro cair nas mãos de alguém que ainda tem alguma ilusão quanto à pureza dos projetos socialistas, certamente ele causará um forte impacto em suas ideias.

Totalitarismo, ataque à liberdade, estatismo, coletivismo e tantos outros meios de impor sobre o cidadão o peso de um Estado autoritário sempre foram obras de políticos de esquerda. Foram eles que sempre diminuíram o indivíduo à mera partícula da sociedade. Assim, se o fascismo puder ser caracterizado pelo governo autoritário e pela diminuição da liberdade individual em favor de uma sociedade orgânica, comunitária e planificada, Jonah Goldberg conclui, com toda razão, que essas características sempre fizeram parte dos sonhos progressistas na América. Portanto, se há um fascismo, ele só pode vir da esquerda americana.

A sinistra vantagem dos socialistas

Os homens de esquerda estão longe de ser santos. E os de direita também. Todos têm suas vaidades. A diferença é que a vaidade do esquerdista apenas tem sentido dentro do projeto de poder de sua ideologia, que está associada ao partido. Um homem de esquerda, fora do projeto de poder ideológico, não é nada. Portanto, mesmo suas vaidades dependem do partido para sobreviverem. Por isso, quando alguma vaidade pessoal ameaça atrapalhar os planos maiores do partido, sufocá-la é muito fácil. Basta afastar o sujeito do grupo. Como uma folha sem caule, ele morre. Dessa forma, as vaidades são absorvidas pela ideologia. Elas existem, mas acabam sempre se manifestando nos limites do interesse do partido.

As vaidades direitistas, de maneira diferente, são muito mais difíceis de serem sufocadas. Elas subsistem individualmente. Elas se manifestam no orgulho do projeto individual, da livre iniciativa, do amor próprio. Assim, o homem de direita não depende dos projetos partidários para se vangloriar pelos seus próprios feitos. Ele se basta e sobrevive mesmo só. Por isso, entre os direitistas as divergências são muito mais difíceis de serem contidas. Não há, claramente, uma ideologia que os norteie. Não há algo que indubitavelmente seja comum a todos; algo que os una. Entre eles, qualquer diferença pode ser decisiva para determinar um afastamento.

Por causa disso, a esquerda sempre foi mais coesa em suas lutas e mais eficiente em sufocar vaidades. Como há um projeto maior que envolve todos os grupos e ao qual todos se submetem, as lideranças esquerdistas costumam não temer a extirpação de dissidências internas que eles considerem incômodas para a sequência dos planos de poder. E isso, longe de enfraquecer o movimento, torna-o ainda mais coeso. Ocorre dessa maneira porque o esquerdismo costuma ser um projeto de dominação, com natureza totalitária. A demonstração de força, desde o princípio, ainda que contra dissidências internas, torna-se uma manifestação do poder da liderança que faz com que a militância sinta-se ainda mais confiante.

A direita, por seu lado, não têm projeto de poder comum, mas apenas projetos individuais, no máximo grupais. Por isso, sequer pode-se falar em dissidências. Podem existir projetos paralelos, às vezes até semelhantes, às vezes até contra inimigos comuns, mas cada qual com seus próprios planos e objetivos muito particulares. Nem se cogita sufocamento de oposições internas, pois cada grupo representa uma visão, um projeto, uma finalidade. Por estar ausente a natureza totalitária típica do esquerdismo, a direita está fadada a sempre ser bem mais fragmentada.

Na esquerda, há apenas uma moral: aquela que se refere ao projeto de poder de sua ideologia. Os pecados individuais apenas são considerados quando afetam, de alguma maneira, esse projeto. Houve tempos que os esquerdistas tinham uma moral rígida, que até se assemelhava a uma moral cristã. Mas essa moralidade existia enquanto se acreditava que tais atitudes atrapalhavam o perfeito desenvolvimento da militância. A pedra de toque do comportamento esquerdista sempre foi a ideologia. Por isso, nas esquerdas é possível conviver tranquilamente com corruptos, enganadores, falsários, fraudadores e assassinos. Claro, desde que tais crimes não sejam cometidos contra o partido ou contra a ideologia diretamente. Se forem a favor ou para facilitar o projeto de poder, os criminosos costumam ser inclusive honrados pela militância.

Do lado dos direitistas não há uma regra de conduta única, nem um modelo uniforme de comportamento. Há direitistas conservadores, como direitistas liberais, como há cristãos e também ateus, por exemplo. Isso, aparentemente, seria uma vantagem para a direita, já que não haveria a necessidade de impor formas de conduta específicas, o que teorica entedaria mais liberdade de ação. Porém, o que acontece é exatamente o contrário. Por não haver um modelo de conduta, há diversos modelos. Dessa forma, multiplicam-se as regras e exigências morais e comportamentais. O que parecia liberdade torna-se um constante foco de conflitos e exigências. E pior, sem possibilidade de composição, já que o que é inegociável para um grupo, pode não ser para outro e o que é um erro para um grupo, pode ser até a bandeira de outro. Cada grupo exige que o outro se alinhe completamente em sua visão de mundo e sua ética própria. Como isso é impossível, cada qual acaba trabalhando isoladamente por seu lado.

Qual seria, então, o segredo da direita americana, que, de alguma maneira, consegue ainda manter uma igualdade de forças com os esquerdistas?

Para entender isso, devemos lembrar que os Estados Unidos da América foram formados sob uma bandeira cristã. Aquele país cria em um sonho imperial de ser, conforme a doutrina do Destino Manifesto, realmente um povo eleito por Deus pra cumprir a vontade divina. Assim, os princípios cristãos, alicerces de toda a política americana, impregnaram-se na sociedade e na cultura. Por isso, quando começou a manifestar-se algum progressismo na América e mesmo depois, com um esquerdismo mais declarado, estes não puderam trabalhar fora dos limites de uma ética cristã, ainda que apenas exterior. Não que os políticos americanos sejam exemplares ou modelos de homens religiosos, mas há, na cultura americana, ainda fortes resquícios de uma ética cristã que obriga a todos, inclusive os políticos de esquerda. Dessa forma, aquilo que faz a esquerda mundial ter como vantagem, que é apenas responder pelos seus atos segundo uma ética própria, nos Estados Unidos isso não acontece. Esquerdistas e conservadores americanos estão, de alguma maneira, limitados pelas mesmas regras. Até quando isso vai durar, é impossível saber, mas é certo que tem servido para equilibrar o jogo político naquele país.

Um trabalhador combativo

És operário e teu maior sonho é o reconhecimento disso: o descanso perpétuo

Conheces teus direitos. Sabes bem exigir que te sejam cumpridos, afinal tu és um cidadão e a lei te concede privilégios. Tu não entendes bem as coisas do espírito, da cultura e do entendimento, porém dizes exatamente o que a Justiça te deve, como protetora de teu patrimônio. Que ninguém falhe contigo, pois sabes muito bem onde requerer o que te cabe.

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