Aparece nas Redes Sociais um pai se orgulhando de sua atitude de conceder a seu filho uma boneca, alegando que respeita a escolha da criança. Esse pai, com isso, realmente está se vendo como uma pessoa muito tolerante, muito progressista, muito inteligente. A única coisa que ele não percebe é que sua estupidez ultrapassa, em muito, qualquer valor que supõe ele ter seu ato.

Isso porque realmente dá importância para a escolha do menino, como se este fosse capaz de entender aquilo que está querendo. Naquele momento foi uma boneca, mas poderia ser uma capa do super-homem para pular pela janela ou o revólver da família, para brincar de bang-bang.

O fato é que os desejos infantis são apenas isso: desejos, e podem ser confusos muitas vezes. Querer ganhar uma boneca pode não ser uma expressão de gênero, como os ativistas homossexualistas gostam de afirmar, mas apenas uma imitação, um erro, uma confusão ou, apenas, uma identificação errada do objeto.

No entanto, quando o pai concede ao desejo do menino, ele fortalece uma identificação que poderia ser superada pela própria natureza. É bem provável que, ao ter seu desejo negado, ele logo o substituisse por outro, talvez mais compatível com sua condição de garoto e, assim, seguisse sua vida em frente. Porém, com a concessão leviana de seu pai, pode ocorrer exatamente o contrário e o menino acabe acreditando nessa nova identificação e acabe enveredando, mesmo que de forma confusa, pelo mundo homossexual.

O problema é que o homossexualismo, independente de qualquer coisa, é sempre uma dificuldade para a pessoa. E isso não sou eu que digo, mas os póprios gays. São problemas sociais, psíquicos e até de auto-identificação, que tornam a vida homossexual sempre muito difícil. Um pai que ama seu filho deveria, sim, tentar, de todas as maneiras, demover qualquer indicação da criança em identificar-se com o sexo oposto. Apenas em caso de insistência continuada e através dos anos, quando parecer ficar muito clara a disposição do filho para o homossexualismo, é que ele deveria pensar em uma solução mais conciliadora. Assim, protegeria a criança de um provável erro e evitaria dispo-lo precocemente a um estilo de vida muito complicado.

Considerando que a vida homossexual, quando a pessoa se incia nela, é muito difícil de ser deixada e que se trata de uma experiência pessoal e social muito complicada, sem as fantasias que a propaganda militante tenta passar, esse pai, querendo ser moderno e parecer tolerante pelas redes sociais, não percebe que sua atitude pode ter a melhor das intenções, mas de fato está lançando seu filho em um inferno sem volta e sem glamour.